CAVALGADA SELVAGEM
Graduada em Licenciatura em Teatro pelo IFCE. Especialização em Mímica e Teatro Físico com a Cia Luis Louis; Dança Contemporânea com Marcelo Evelin, Michelle Moura, Adriana Grechi e Cena 11; e Performance com Tânia Alice, Coletivo Dodecafônico e Desvio Coletivo.
Desde 2015 pesquisa os sistemas colonizadores e as suas interferências sobre o corpo. Para pensar em possibilidades de desconstruir esses mapas físicos criou experiências performativas, as quais colocam seu corpo em situação estética, como forma ritualística de promover transformações existenciais. Neste caminho, realizou as intervenções urbanas: PET, Pachamama, Descarto-me, Descarto-me em coro, Exposição Descartável, Resistência, Aparência, A Morte da Bonitinha e Impermanência.
Em 2018, criou juntamente a Diogo Braga e Thales Luz o trabalho de dança Cavalgada Selvagem. Esta pesquisa teve apoio do Laboratório de Dança da Escola Porto Iracema, tendo como orientação dramatúrgica do bailarino Marcelo Evelin e preparação corporal de Michelle Moura. Por meio deste processo, iniciou investigação em dança como magia, que consiste no trabalho de pesquisar as tecnologias do corpo e suas formas de ativação deste por meio de experiências físicas.
DIOGO BRAGA
Artista graduado em Artes Plásticas pelo CEFET-CE (Centro Federal de Educação Tecnológica, Ceará) em 2009 e pelo Laboratório de Artes Visuais - Vila das Artes (2012, Fortaleza/CE). Formado também pelo Curso Técnico em Dança - IACC/SENAC/SECULT (Ceará) em 2015.
Colaborou com Fabiano Veríssimo (CE) com o projeto de dança FORCA, circulando com o Edital das Artes da Prefeitura de Fortaleza em 2011. Colaborou com a Cia. Flutuante (SP) em residência em Fortaleza, no projeto Fluxos em Preto e Branco. Participou do projeto Não é Dança Filmada, com Aspásia Mariana (CE), com circulação local por meio do Edital de Estímulo às Artes Cênicas (IACC/CE) em 2012 e Bienal Sesc Santos em 2013.
Desde 2015 colabora com Thales Luz (CE/PI) no projeto multilinguagem OSSUÁRIO, e atualmente no projeto em dança Cavalgada Selvagem, desenvolvido no Laboratório de Criação em Dança do Porto Iracema das Artes (CE) em 2018.
Thales Luz é um artista piauiense, residente em Fortaleza-CE. É mestre em artes pelo Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza-CE, 2017 e graduado em Comunicação Social pela UNIFOR, em Fortaleza-CE, 2013.
Tem formação técnica em dança pelo Curso Técnico em Dança (IACC, CDMAC, Secult e Senac) em Fortaleza-CE, 2015, e formação básica em teatro pelo Curso de Princípios Básicos de Teatro (Secult e Seduc) em Fortaleza-CE, 2012. Trabalhou no EmFoco Grupo de Teatro, 2013 a 2015, apresentando-se no Ceará e em São Paulo, e na Experimentus Cia de Dança, 2013 e 2014, apresentando-se em Seattle, WA, EUA. Em 2015, iniciou a pesquisa Ossuário, criando trabalhos de dança, vídeo-performance e fotografia apresentados no Ceará, na Bahia e no Rio de Janeiro.
Em 2018, desenvolveu no Laboratório de Criação em Dança no Porto Iracema das Artes o espetáculo de dança Cavalgada Selvagem. Atualmente atua como professor do curso de Licenciatura em Teatro do Instituto Federal do Ceará, nas áreas de dramaturgia, corpo e composição, dirigindo em 2019 a peça cênica Rainha do Inferno, apresentando-se no Ceará.